"Ex-gay" é um termo utilizado para indicar pessoas que alegam terem abandonado comportamentos homossexuais.
Este termo é bastante discutido pois não há provas científicas[1] que a orientação sexual de uma pessoa possa ser alterada através de terapias sendo, provavelmente, definida por questões genéticas ou de natureza inata. Existem alguns grupos, a maioria de fundamentação religiosa, como por exemplos os cristãos e muçulmanos, que afirmam que a orientação sexual de uma pessoa é influenciada pelo tipo de educação comportamental que foi realizada na infância e poderia ser alterada mais tarde. Estudos da psicologia, no entanto, afirmam que a orientação sexual não é algo controlável.
Organizações médicas reconhecidas como a American Psychological Association afirmam que os procedimentos que se propõem a realizar tais mudanças não são eficazes, no mesmo sentido o Conselho Federal de Psicologia do Brasil adotou uma resolução que impede os psicólogos de colaborarem com eventos ou serviços que proponham tratamentos e cura das homossexualidades, seguindo as normas da Organização Mundial de Saúde e impede que os psicólogos participem e se pronunciem em meios de comunicação de massa de modo a reforçar o preconceito social existente em relação os homossexuais como portadores de desordem psíquica.
O terapeuta e professor de psicologia clínica da Universidade da Basiléia, na Suíça, Udo Rauchfleisch, afirma que a verdadeira orientação sexual da pessoa, com seus sentimentos entrelaçados, com suas fantasias eróticas e sexuais, assim como com suas preferências sociais, não permitem modificação. [2] Nos Estados Unidos, a American Psychiatric Association declarou que "Algumas pessoas acreditam que a orientação sexual é inata e fixa; no entanto, a orientação sexual desenvolve durante toda a vida da pessoa.